quarta-feira, dezembro 12, 2007

No lugar do rato...

...imaginem alguns assessores.

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quinta-feira, agosto 09, 2007

Genial

É mais para Sportinguistas, mas vale a pena ver uma acção marketing perfeita. Basta clicar aqui, preencher o nome e o numero de telemóvel e aguardar o descarregamento do filme. SURPREENDENTE.

Nota: Durante a operação tenha o telemóvel acessível!

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terça-feira, abril 24, 2007

«Lóbingue ao contrário»

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sexta-feira, abril 20, 2007

Eles andam aí

O intrépido Dr. Soares desceu paternalmente à praça publica, por ocasião do jantar de aniversário do seu partido, para acalentar os ânimos e reconfortar as almas socialistas. Para quem o quis ouvir, sustentou que por detrás do caso da licenciatura do Sr. Pinto de Sousa, assim como das escutas telefónicas a Ferro Rodrigues subsiste uma espantosa cabala armada pela oposição. Uma malévola maquiavélica conspiração com o intuito de derrubar os seus correligionários da cadeira do poder.
Sendo um facto o silêncio quase geral da oposição enquanto fritavam na bolgosfera as primeiras noticias e comentários sobre as incongruências académicas do Sr. Pinto de Sousa, pergunto-me então quem será esse monstruoso manipulador de comunicação social a que se refere o nosso vetusto ex-presidente: será o BE do Dr. Louçã (o primeiro a “aderir” ao escândalo) ou ao poderoso PNR, que tão magistralmente têm aprimorado as suas técnicas de relações públicas?
De qualquer forma estou convencido que o Dr. Pina Moura agora se vai empenhar resolutamente na correcção da actual e tresmalhada agenda mediática.

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sexta-feira, abril 13, 2007

Ainda a tempestade

Só para acrescentar uma explicação ao meu post (que já não sei onde está) sobre o silêncio de Sócrates e depois de ouvir diversas pessoas que não concordaram com a minha análise: Vamos supor que ele falava logo a seguir à notícia do Público. Depois da notícia do Expresso, deveria falar outra vez? E no dia seguinte, quando o Público trouxe mais dados que não batiam certo? Falaria de novo? E depois, quando outro jornal qualquer exibisse mais uma disparidade? Voltava a explicar-se? Ou o que queriam era que, logo na primeira comunicação, ele viesse esclarecer tudo mesmo tudo, incluindo questões que ninguém levantara até aí e factos que ele próprio ignorava?
O Primeiro-Ministro concentrou todas as explicações num momento apenas e evitou desgastar-se em sucessivas aparições, as quais só o fragilizariam muito mais e o colocariam a seguir o ritmo da Comunicação Social. É isso que os jornalistas querem sempre, e é legítimo que o queiram. Mas a estratégia seguida pelos assessores foi excelente, por mais que alguém diga o contrário. (Quanto a outros assuntos relacionados que não puramente com a estratégia comunicacional, entendo que não devo pronunciar-me).

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terça-feira, abril 10, 2007

A tempestade

Este post vai ser um bocado longo, desculpem qualquer coisinha. Acontece que li o texto de José Vítor Malheiros (que considero um dos melhores cronistas que temos) hoje no Público, a excelente síntese de Ricardo Dias Felner no mesmo jornal, o post nº 541 do Paulo Gorjão e este outro do Eduardo Pitta. Logo à noite, a SIC Notícias debate «O Silêncio do Primeiro-Ministro». Ora eu entendo que o silêncio do Primeiro-Ministro foi das melhores manobras estratégicas de comunicação a que assisti nos últimos tempos. E, antes de pensarem que ensandeci, considerem o seguinte:
Luís Bernardo, o principal assessor de José Sócrates e do Governo, sabe bem como as coisas funcionam e decidiu lançar a linha para ver até que distância consegue correr o peixe. Que é como quem diz, até perceber o que a comunicação social consegue efectivamente apurar e provar, relativamente aos assuntos que verdadeiramente interessam ao comum dos mortais e que são apenas dois: O Primeiro-Ministro concluiu efectivamente a licenciatura? E, em caso afirmativo, houve algum favorecimento na obtenção da mesma? Sim ou não.
Quanto mais dias de silêncio decorrem, menos respostas surgem e mais questões a imprensa coloca, até elas ficarem finalmente limitadas (ver Público de hoje), numa equação em que mais questões equivalem a mais ruído e que origina de leitores habitualmente bem informados e exigentes, como o Paulo Gorjão e o Eduardo, críticas a essa ausência de clareza. No fundo, à inexistência de resultados. E tudo isto, finalmente, leva a que comece a solidificar-se a imagem de perseguição, de ataque, de tentativa sabe-se lá de que interesses para minar a credibilidade de José Sócrates, imagem essa construída por aqueles que vão falando em seu lugar.
Chegado o momento marcado, na próxima quarta-feira, José Sócrates estará mais do que preparado. Já saberá até onde chegou a investigação, já terá o discurso todo ensaiado e os documentos de que necessita, já os assessores o convenceram a surgir menos crispado, mais descontraído, com indignação q.b. mas sem nervosismo. E, entretanto, a montanha terá parido um rato: Quanto mais agigantada a montanha, menor parecerá o rato saído do seu interior. Para a próxima, quando houver próxima, lá virá alguém dizer: «Pois, lá estão eles outra vez como no caso da Independente. Lembram-se do barulho que foi e do que isso deu?». Caro Vítor Malheiros: Pessoas como o Luís Bernardo já leram os livros de que fala há muito tempo.
Nota importante: Claro que tudo isto tem como base o pressuposto de que José Sócrates responderá às duas perguntas fundamentais de uma forma clara na próxima quarta-feira e não as desvalorizará. Se optar pelo contrário, retiro tudo o que disse e fustigo-me em pleno Terreiro do Paço.

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quinta-feira, fevereiro 22, 2007

À atenção do Luís e do Paulo Gorjão

O DN diz que João Marcelino anunciou ontem, numa reunião com os seus editores, que ia deixar a Cofina não desvendando os seus planos para o futuro. É um facto. O Público e a Meios e Publicidade dizem que Marcelino está de armas e bagagens para a Controlinveste e o DN. É um rumor. Mas um rumor que corre nos mentideros há uma semana. Um rumor com fundamento. Um rumor que é notícia.
Ao não antecipar, não confirmar ou desmentir, o DN não presta um serviço aos seus leitores. E os leitores e leitoras, Luís e Paulo, são pessoas. Fiéis enquanto lhes dizem a verdade. Trocando de amante quando ela lhes é ocultada ou camuflada. O resto são teorias. Estimulantes teorias, mas nada mais.

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segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Será que ouvi bem?

Ontem pareceu-me ouvir o Professor Marcelo afirmar na (sua) RTP que o Expresso “comunica S. Bento”, e que o Sol “comunica Belém”.
E eu pergunto: quem comunica o Caldas? Quem comunica a Soeiro Pereira Gomes? O Diário de Notícias comunica a Almirante Reis?
Bom, eu para mim fico contente com o Corta-Fitas.

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quinta-feira, fevereiro 15, 2007

A resposta de Luís Paixão Martins

João, bom dia:
1. O lóbingue, como sabe, é a disciplina das RP's que tem por objectivo influenciar actos legislativos, governamentais e da administração pública.
2. Tenho sobre a eventual regulamentação do lóbingue em Portugal uma opinião consolidada, mas não a quero tornar pública neste preciso momento (embora lhe adiante que não alinho no grupo dos que olham com desvelo para o que se passa em Washington).
3. E não o quero fazer especificamente neste momento porque isso contribuiria para desfocar a minha iniciativa.
4. O que eu peço à Assembleia da República é algo de muito mais simples, de mais consensual.
5. Para os meus objectivos, enquanto responsável por uma empresa de marketing institucional e enquanto consultor de grupos de interesse, a formalização do acesso que peço seria bem-vinda.
6. Não quero destruir essa oportunidade com uma abordagem em que se confundam o acesso com a influência, o simples e consensual com o complexo e polémico.
7. Também na nossa actividade, há que encontrar o que é consensual e o que é fracturante.
8. Por isso é que não estamos de acordo. Não faz mal. Deixo-lhe o desafio de que seja o João a assumir a tarefa de lançar o debate do lóbingue em Portugal.
9. Apoiá-lo-ei, mas, por favor, deixe que este caminho que iniciei siga os seus passos.
Longe de mim coibir de alguma forma os passos de Luís Paixão Martins. Sei que todos aqueles que ele dá, e virá a dar, são no sentido de melhorar a qualidade do serviço prestado pela sua (nossa) actividade, bem como a do sector. Não posso no entanto, porque não está ao meu alcance e não tenho poder de facto para o fazer, responder ao seu desafio. Touché! portanto, na parte que me diz respeito.

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Outra vez o lobbying

Escrevi aqui ontem, depois de receber a carta que me foi enviada por Luís Paixão Martins, que ele pretendia da AR uma acreditação para a prática transparente de lobbying e cumprimentei-o por isso. Hoje, lidos os jornais, vejo que ele não reconhece essa como sendo a sua intenção. Se assim é, e fazendo fé nas suas palavras, tenho pena.
E tenho pena porque esta acção da LPM era uma oportunidade para, de uma vez por todas, abordar de forma clara um tema que em Portugal é tratado de uma forma anacrónica, desinformada e cheia de preconceitos pela maioria. Ainda hoje, São José Almeida escreve no Público um artigo - em tudo o resto inatacável - onde afirma que na carta «é visível a preocupação de Paixão Martins em não ser acusado de lobbying». Como se pendesse sobre a actividade uma qualquer suspeita criminosa.
Seja qual for a intenção de Luís Paixão Martins - e abro-lhe aqui no Corta-Fitas um espaço para que exponha os seus objectivos se o entender fazer - é o lobbying em Portugal o tema que, há anos, deveria ter sido definido e legislado. Se ainda não for desta, a LPM gerará quanto a mim mais confusão do que resultados. E caso a resposta à presença de consultores na AR seja positiva mas se fique por aí, provocará com isso um atraso ainda maior na aprovação do lobbying. Porque, como sabemos, dar um passo em Portugal é muitas vezes uma desculpa para não dar outro passo maior.

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quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Responda sim, senhor Jaime Gama

A LPM, criada por Luís Paixão Martins, é uma das mais reputadas e respeitadas agências de comunicação no nosso mercado. Até hoje, a actuação de Paixão Martins tem sido reconhecida, pelos clientes, pelos jornalistas e pelos seus pares, como de extremo profissionalismo, fugindo aos excessos da ribalta e guiando-se sempre pelos mais estritos princípios deontológicos da profissão.
A LPM enviou, há duas semanas, uma carta solicitando a Jaime Gama a acreditação profissional para o acompanhamento dos trabalhos parlamentares, e o direito de se dirigirem aos deputados. Ou seja, o direito a exercer uma actividade de lobbying de forma transparente. Porque existe, ao contrário do que pensa muita gente que nem a Bruxelas foi quanto mais a Washington, um lobbying transparente e, diria mesmo, necessário para garantir um processo informado de decisão por parte dos nossos representantes partidários.
Será um sinal de maturidade democrática se a Assembleia responder positivamente a este pedido e definir, já agora, os critérios que serão depois aplicados para aprovação de pedidos idênticos.

P.S. Falo, caso raro, a sério e em causa própria, tendo eu uma actividade concorrente daquela que é exercida pelo Luís Paixão Martins. Para ele, o meu abraço e reconhecimento pela iniciativa que tomou.

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terça-feira, fevereiro 13, 2007

Ainda o novo “Público”

Trazendo à tona deste blogue uma pequena discussão com um leitor nas caixas de comentários destas postas do João Villalobos e do Pedro Correia:

Caro Visconde, não se zangue, eu explico-me: parece-me que tendo em conta as exigências do público-alvo de um jornal diário de referência, é um arriscado despropósito proceder-se a uma mudança tão radical do seu cabeçalho, logótipo, ou o que quer que se lhe queira chamar. Parece-me que o cabeçalho, carimbo - o que seja - de um jornal (por uma vez, nesta coisita, estou de acordo com o Daniel Oliveira) não se trata de uma mera "marca". Este é um precioso símbolo que com o passar anos, tende a adquirir reconhecimento e transmitir uma ideia de credibilidade, conceito muito caro e normalmente relacionado com a longevidade. Justificar-se-ão sempre ajustes ou pequenas actualizações estéticas, mas a idade desse “carimbo” tende a valorizá-lo, tornando-o um autêntico património. Espero sinceramente estar enganado, mas esta mudança parece-me arriscada e um passo na direcção errada. Quanto à restante revolução operada no diário da Sonae, e como referi num comentário a um texto do JV em baixo, gostei em geral do grafismo mais informal e colorido.
Mas se quer saber, caro Visconde, o que me fará alguma vez preterir um jornal será a sua desonestidade no tratamento editorial dos factos, seja por causa da submissão a poderes económicos ou agendas politicas. Quem o diz é um dos poucos portugueses que ainda lê e está disposto a pagar jornais diários em papel.

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quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Sinal dos tempos

Escrevo esta nota em especial para os meus amigos jornalistas: O tablóide inglês The Sun publicou há dias este vídeo. Enfim, à parte a substância, realço que um jornal hoje em dia até publica um vídeo, no caso até “em exclusivo” segundo consta…

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