quinta-feira, fevereiro 15, 2007

A resposta de Luís Paixão Martins

João, bom dia:
1. O lóbingue, como sabe, é a disciplina das RP's que tem por objectivo influenciar actos legislativos, governamentais e da administração pública.
2. Tenho sobre a eventual regulamentação do lóbingue em Portugal uma opinião consolidada, mas não a quero tornar pública neste preciso momento (embora lhe adiante que não alinho no grupo dos que olham com desvelo para o que se passa em Washington).
3. E não o quero fazer especificamente neste momento porque isso contribuiria para desfocar a minha iniciativa.
4. O que eu peço à Assembleia da República é algo de muito mais simples, de mais consensual.
5. Para os meus objectivos, enquanto responsável por uma empresa de marketing institucional e enquanto consultor de grupos de interesse, a formalização do acesso que peço seria bem-vinda.
6. Não quero destruir essa oportunidade com uma abordagem em que se confundam o acesso com a influência, o simples e consensual com o complexo e polémico.
7. Também na nossa actividade, há que encontrar o que é consensual e o que é fracturante.
8. Por isso é que não estamos de acordo. Não faz mal. Deixo-lhe o desafio de que seja o João a assumir a tarefa de lançar o debate do lóbingue em Portugal.
9. Apoiá-lo-ei, mas, por favor, deixe que este caminho que iniciei siga os seus passos.
Longe de mim coibir de alguma forma os passos de Luís Paixão Martins. Sei que todos aqueles que ele dá, e virá a dar, são no sentido de melhorar a qualidade do serviço prestado pela sua (nossa) actividade, bem como a do sector. Não posso no entanto, porque não está ao meu alcance e não tenho poder de facto para o fazer, responder ao seu desafio. Touché! portanto, na parte que me diz respeito.

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