Ainda o novo “Público”
Trazendo à tona deste blogue uma pequena discussão com um leitor nas caixas de comentários destas postas do João Villalobos e do Pedro Correia:
Caro Visconde, não se zangue, eu explico-me: parece-me que tendo em conta as exigências do público-alvo de um jornal diário de referência, é um arriscado despropósito proceder-se a uma mudança tão radical do seu cabeçalho, logótipo, ou o que quer que se lhe queira chamar. Parece-me que o cabeçalho, carimbo - o que seja - de um jornal (por uma vez, nesta coisita, estou de acordo com o Daniel Oliveira) não se trata de uma mera "marca". Este é um precioso símbolo que com o passar anos, tende a adquirir reconhecimento e transmitir uma ideia de credibilidade, conceito muito caro e normalmente relacionado com a longevidade. Justificar-se-ão sempre ajustes ou pequenas actualizações estéticas, mas a idade desse “carimbo” tende a valorizá-lo, tornando-o um autêntico património. Espero sinceramente estar enganado, mas esta mudança parece-me arriscada e um passo na direcção errada. Quanto à restante revolução operada no diário da Sonae, e como referi num comentário a um texto do JV em baixo, gostei em geral do grafismo mais informal e colorido.
Mas se quer saber, caro Visconde, o que me fará alguma vez preterir um jornal será a sua desonestidade no tratamento editorial dos factos, seja por causa da submissão a poderes económicos ou agendas politicas. Quem o diz é um dos poucos portugueses que ainda lê e está disposto a pagar jornais diários em papel.
Caro Visconde, não se zangue, eu explico-me: parece-me que tendo em conta as exigências do público-alvo de um jornal diário de referência, é um arriscado despropósito proceder-se a uma mudança tão radical do seu cabeçalho, logótipo, ou o que quer que se lhe queira chamar. Parece-me que o cabeçalho, carimbo - o que seja - de um jornal (por uma vez, nesta coisita, estou de acordo com o Daniel Oliveira) não se trata de uma mera "marca". Este é um precioso símbolo que com o passar anos, tende a adquirir reconhecimento e transmitir uma ideia de credibilidade, conceito muito caro e normalmente relacionado com a longevidade. Justificar-se-ão sempre ajustes ou pequenas actualizações estéticas, mas a idade desse “carimbo” tende a valorizá-lo, tornando-o um autêntico património. Espero sinceramente estar enganado, mas esta mudança parece-me arriscada e um passo na direcção errada. Quanto à restante revolução operada no diário da Sonae, e como referi num comentário a um texto do JV em baixo, gostei em geral do grafismo mais informal e colorido.
Mas se quer saber, caro Visconde, o que me fará alguma vez preterir um jornal será a sua desonestidade no tratamento editorial dos factos, seja por causa da submissão a poderes económicos ou agendas politicas. Quem o diz é um dos poucos portugueses que ainda lê e está disposto a pagar jornais diários em papel.
Etiquetas: Comunicação, Imprensa, Media