Gostei de ler
1. João Pereira Coutinho, Expresso: "O aborto clandestino continuará depois das dez semanas; e continuará antes das dez semanas porque o acto de abortar num 'estabelecimento de saúde legalmente autorizado' implica uma exposição que não será partilhada por todas as mulheres, sobretudo em contextos sociais restritos."
2. Pedro Lomba, Diário de Notícias: "O que está agora em causa já não é a penalização do aborto - é a atitude do Estado perante uma realidade que suscita na sociedade fortes sentimentos de rejeição ética. Para muitos dos que votaram 'sim', não é aceitável que o Estado assuma uma posição demissionária ou neutral. O mesmo Estado que tenta persuadir as pessoas para deixarem de fumar, não se divorciarem, fazerem dieta e desporto, esse mesmo Estado não terá uma palavra a dizer (de desincentivo) a quem decide fazer um aborto?"
3. João Bénard da Costa, Público: "Muito se muda neste país onde se diz que está tudo na mesma. Talvez seja o que os portugueses aprenderam com Lampedusa."
2. Pedro Lomba, Diário de Notícias: "O que está agora em causa já não é a penalização do aborto - é a atitude do Estado perante uma realidade que suscita na sociedade fortes sentimentos de rejeição ética. Para muitos dos que votaram 'sim', não é aceitável que o Estado assuma uma posição demissionária ou neutral. O mesmo Estado que tenta persuadir as pessoas para deixarem de fumar, não se divorciarem, fazerem dieta e desporto, esse mesmo Estado não terá uma palavra a dizer (de desincentivo) a quem decide fazer um aborto?"
3. João Bénard da Costa, Público: "Muito se muda neste país onde se diz que está tudo na mesma. Talvez seja o que os portugueses aprenderam com Lampedusa."