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A vida dos nossos três diários desportivos nacionais não deve ser fácil. Com um futebol (que é o desporto que vende) pouco competitivo, um campeonato curto (com 32 jornadas) e as limitadas ambições internacionais das equipas portuguesas, admiro-me como sobrevivem os jornais
Record,
A Bola e
O Jogo. De notar que vai para três semanas que não há futebol profissional, foi de férias, encontra-se a banhos em nenhures. O tempo é de entrevistas parvas, plantar relvados, e dispensar jogadores medíocres. Num esforço titânico, os jornais desportivos nacionais espremem insignificantes factos e inverosímeis especulações até à exaustão.
No news, bad (?)
news. Agora chega um novo jornal, o
Diário Desportivo de distribuição gratuita. Se tivermos em conta a pouca substância noticiosa do desporto nacional, pergunto-me se o “queijo” milagrosamente vai chegar para todos. A ver vamos.
Finalmente, o que faz mesmo falta é que os “artistas” voltem aos relvados, e como diz o povo das bancadas, “joguem à bola”!
Etiquetas: Crónicas, Imprensa