E se fosse em Lisboa?
Imaginemos o cenário: na Câmara Municipal de Lisboa havia uma espécie de golpe palaciano, perpetrado pelo PSD, que forçava a demissão do presidente Carmona Rodrigues dez meses depois de ter sido eleito na lista social-democrata e a ascensão do número três da vereação para o seu lugar, sem devolver a palavra aos eleitores. Como reagiria a isto um dos principais comentadores da área comunista, Ruben de Carvalho, que é simultaneamente vereador do PCP no município? Claro que não tardaria a exigir eleições intercalares - e bem. As mesmas que os comunistas pretendem a todo o custo evitar em Setúbal.