Já chega de baderna, ou não?
O dono do bar de alterne, strip ou lá o que é «O Avião» foi pelos ares, passe a graçola. Os vizinhos dizem que era um gajo porreiro, mas houve certamente quem discordasse. Há muito tempo não rebentava em Lisboa uma bomba e, com este crime, a guerra entre os gangs organizados da prostituição e da noite ganhou outra dimensão na capital.
Se o homem foi morto por ser testemunha de acusação no «Caso Passerelle» ou não, estará por provar. Mas o que ficou já mais do que demonstrado foi o nível de violência, retaliação e ajuste de contas entre quem controla e quem quer controlar um «negócio» que pratica a sua actividade tanto no centro das cidades como à beira das estradas secundárias. Em suma, ao que isto chegou.
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