quarta-feira, novembro 21, 2007

Jantar Meio Milhão

Não sei se foi por me acharem esfomeada, ou se chegou mesmo a minha vez, mas coube-me fazer a “acta” de mais um jantar, que ontem teve lugar no Restaurante Tamarind, na Rua da Glória. Não me perguntem nada sobre os nomes dos pratos que devorámos, nem sobre as entradas pousadas na mesa. Nestas situações eu só saboreio, não fixo. Retenho, isso sim, as conversas, que são sempre a melhor entrada, prato e sobremesa. Só sei que dividi uma dose não picante de borrego picado com feijão e vegetais com o doce João Villalobos e que estava delicioso. Para além disso, a única coisa que me chamou a atenção foi mesmo a “Cobra”, marca de cerrveja que mais se vende na Índia. O nosso especialista, Duarte Calvão, até ensinou a deixar escorrer o líquido no copo da forma mais correcta.
O Luís Naves chegou esbaforido e, provavelmente, com vontade de dar umas dentadas. A quem? Ao Duarte. Seguiu a sugestão do colega corta-fiteiro e desceu a Avenida da Liberdade a pé. As indicações não foram as melhores. (Homem a explicar a outro Homem, só podia dar nisto)!
Comentámos como estava bem João Távora na revista Notícias Sábado, do DN, de sábado passado, na reportagem “Nobres do Século XXI”, onde diz com piada: “O mais comum é o nobre moderno ser funcionário público e morar num T3”. O Francisco sempre pôde vir ao jantar uma vez que a conferência de imprensa do presidente venezuelano no Meridien, foi desmarcada à última hora. Foi o fotógrafo de serviço, juntamente com a nossa Miss Pearls, que também fez um filme. A vitíma que estava entre os dois, Isabelinha, foi, certamente, a mais fotografada. Mas com sucesso. Falou-se de ditadores, da ASAE, de filmes, de blogues, dos nossos comentadores e de novos inquéritos. Um deles já está hoje on-line. Pois é, Teresa, a vitória de José Castelo Branco não foi assumida! Mas como a Adelaide de Sousa até parece ser simpática, acho que vamos gostar de tê-la como convidada. Concluiu-se também (ou, as mulheres firmaram) que as sextas-feiras masculinas são para continuar. Nem que o senhor escolhido seja o Manuel de Oliveira.
Não sei se estivemos todos a guardar-nos para o próximo jantar (com a Cristina presente) ou para o Natal, mas ninguém cobiçou sobremesa. Contudo, a dada altura pareceu-me ouvir: Não pedem sobremesa? Era o elegante João Távora… Aí a dieta, a dieta!
Já devem estar a perguntar: e o meio milhão? Mas que título é esse? Passo a explicar: o nosso Marlon Brando, Pedro Correia, deu-nos a boa nova: Entre hoje e amanhã atingimos o meio milhão de visitantes.
À nossa!