Às páginas tantas...
Ao contrário do que se possa pensar não sou um puritano, muito menos um moralista. Mulheres bonitas, maminhas, rabos e pernocas, quando justificadas pelo seu contexto, são graças com as quais convivo prazenteiramente, na medida possível a um comprometido marido e chefe de família.
Vem isto a (des)propósito das secções de classificados, “de RELAX” publicadas nalguns jornais chamados “de referência”. De há uns tempos para cá, estas páginas têm-se progressivamente transformado numa obscena montra da miséria humana, um profusamente ilustrado catálogo de prostituição. A diversidade de órgãos e membros femininos expostos é inúmera e a cores. A carne exposta como no talho.
Se bem me lembro, este tipo de publicidade surge ciclicamente como uma praga (lembram-se da publicidade às chamadas de valor acrescentado?) em resposta a um anónimo e vasto mercado de frustrados sexuais.
Por ora, aguarda-se que o legislador acorde um dia destes e decrete a regulação desta emergente(?) oferta publicitária. Até ver. Entretanto, é melhor preparar uma explicação de “bom gosto” para dar às minhas criancinhas, quando um dia destes, às páginas tantas, encontrarem os deprimentes anúncios ilustrados num qualquer diário generalista... de referência.
Se bem me lembro, este tipo de publicidade surge ciclicamente como uma praga (lembram-se da publicidade às chamadas de valor acrescentado?) em resposta a um anónimo e vasto mercado de frustrados sexuais.
Por ora, aguarda-se que o legislador acorde um dia destes e decrete a regulação desta emergente(?) oferta publicitária. Até ver. Entretanto, é melhor preparar uma explicação de “bom gosto” para dar às minhas criancinhas, quando um dia destes, às páginas tantas, encontrarem os deprimentes anúncios ilustrados num qualquer diário generalista... de referência.
Etiquetas: Imprensa, Quotidiano