terça-feira, março 06, 2007

Quando o telefone toca

Ainda bem que as ligações telefónicas entre Havana e Caracas funcionam. É a única maneira de os cubanos irem sabendo, de dois em dois meses, como está a saúde do "líder máximo", Fidel Castro, há oito meses escondido num putativo hospital do país, numa inequívoca prova da transparência do regime comunista. E ainda bem que o candidato a Castro da Venezuela se presta a desempenhar esta missão de pombo correio. Valha a verdade: ao menos nisto Hugo Chávez é eficiente. Aguardemos com expectativa o telefonema seguinte, em jeito de cenas do próximo capítulo de qualquer telenovela venezuelana. Acentua-se o suspense. Será que a voz do "comandante" estará mais débil? Será que consegue superar a misteriosa doença, que constitui segredo de Estado? Socialismo o muerte? Queira Marx que ninguém se esqueça de pagar a conta do telefone...