O referendo, o aborto e a abstenção II
Não podia estar mais de acordo contigo, Marta. Partilho inteiramente da inteligente opinião por ti manifestada no post anterior. Também sei que o "sim" está longe de resolver todos os problemas, que são muitos e, alguns, muito graves. Alguns provocados pelo desespero, como os bebés enjeitados. Mas servirá o desespero de justificação para tudo? Não...
Mas também espero, como tu, que o dia de ontem sirva, pelo menos, como primeiro avanço para se acabar com algumas histórias sórdidas que se vivem na clandestinidade.
Por isso, reitero, que, ontem, as desigualdades sociais deram um passo de gigante à retaguarda e que a democracia deu um passo em frente, ou um passito, se quiseres.
Tenho todo o respeito pelas dúvidas éticas e convicções morais que a prática da IVG levanta a muito boa gente. E não é que não entenda algumas dessas dúvidas ou dessas convicções. Mas o que o meu mais íntimo ser me diz é que é preciso acabar com as tais histórias sórdidas. Não esquecendo todos os governos deste país, este e os que vierem, que é urgente investir a valer no planeamento familiar. E apoiar as mulheres que decidem levar para a frente uma gravidez, que espero que seja a maioria (embora seja defensora do direito de escolha), dando a estas, por exemplo, um subsídio igual à verba que se gastará com uma IVG. Concordo inteiramente com essa proposta.
A melhor coisa que já me aconteceu na vida foi a maternidade. Mas não posso querer impor esta minha opção, esta minha escolha, a todas. E fechar os olhos a uma realidade que, infelizmente para as mulheres que sofrem, existe. Por isso votei "sim".
Mas também espero, como tu, que o dia de ontem sirva, pelo menos, como primeiro avanço para se acabar com algumas histórias sórdidas que se vivem na clandestinidade.
Por isso, reitero, que, ontem, as desigualdades sociais deram um passo de gigante à retaguarda e que a democracia deu um passo em frente, ou um passito, se quiseres.
Tenho todo o respeito pelas dúvidas éticas e convicções morais que a prática da IVG levanta a muito boa gente. E não é que não entenda algumas dessas dúvidas ou dessas convicções. Mas o que o meu mais íntimo ser me diz é que é preciso acabar com as tais histórias sórdidas. Não esquecendo todos os governos deste país, este e os que vierem, que é urgente investir a valer no planeamento familiar. E apoiar as mulheres que decidem levar para a frente uma gravidez, que espero que seja a maioria (embora seja defensora do direito de escolha), dando a estas, por exemplo, um subsídio igual à verba que se gastará com uma IVG. Concordo inteiramente com essa proposta.
A melhor coisa que já me aconteceu na vida foi a maternidade. Mas não posso querer impor esta minha opção, esta minha escolha, a todas. E fechar os olhos a uma realidade que, infelizmente para as mulheres que sofrem, existe. Por isso votei "sim".
Etiquetas: Aborto