O que dizem os pediatras sobre João Jardim
Ontem, depois de ouvir a ladainha e o incrível discurso de Alberto João Jardim, fui a correr consultar o sem-número de manuais de pediatria e de pedagogia infantil que adquiri há uns bons meses atrás, de tão espantada que fiquei. Posso até dizer bastante preocupada.
É que nem a minha filha - que está prestes a entrar no seu segundo ano de vida, aquela fase em que pediatras de todo o mundo dizem ser "os terríveis dois" - faz birras como aquela que vi fazer aquele senhor que se julga mais que todos - que se demitiu do Governo Regional, arrastanto tudo e todos, por discordar de uma lei promulgada pelo Presidente da República.
Então, fui tentar perceber. Bem sei que aquele senhor que tanto gosta de atacar o continente já mais que passou a barreira dos 50, mas nunca se sabe...
"Os manuais terão de certeza uma explicação", pensei. Depois pensei ainda: "Atitudes daquelas são típicas de crianças de dois, três, quatro anos, por isso certamente aquele livro que ali tenho do Brazelton há-de dar-me a resposta".
E lá estava. Vou tentar passar a mensagem por palavras minhas, que me esqueci, cabeça minha, de copiar as citações. É mais ou menos isto: Por volta dos dois anos de vida, os bebés entram numa fase de negativismo e de afirmação da independência e da personalidade. É normal que passem a fazer birras sucessivas, que podem ter várias causas: quando não lhes é dado o que querem, quando falham na execução de uma tarefa ou quando o impedem de levar maus comportamentos adiante. Se estiver cansado, com fome ou com sono as birras tenderão a acontecer com mais frequência.
Mantenha-se firme. É fundamental. Quando é não, é não... Se a birra persistir, tente levar a criança para um local seguro e deixe-a ficar. Ignore a birra. Não estabeça qualquer contacto com a criança birrenta. Quando passar, acarinhe-a. Mas não ceda.
Esta fase deverá passar, na maioria das crianças, lá pelos quatro ou cinco anos.
Fiquei esclarecida...mas continuei preocupada. Só pensava: "vamos ter que aturar as birras daquele senhor por mais três anos?"
Só nos resta mesmo ignorar. Pode ser que se discipline e aprenda a autocontrolar-se.
É que nem a minha filha - que está prestes a entrar no seu segundo ano de vida, aquela fase em que pediatras de todo o mundo dizem ser "os terríveis dois" - faz birras como aquela que vi fazer aquele senhor que se julga mais que todos - que se demitiu do Governo Regional, arrastanto tudo e todos, por discordar de uma lei promulgada pelo Presidente da República.
Então, fui tentar perceber. Bem sei que aquele senhor que tanto gosta de atacar o continente já mais que passou a barreira dos 50, mas nunca se sabe...
"Os manuais terão de certeza uma explicação", pensei. Depois pensei ainda: "Atitudes daquelas são típicas de crianças de dois, três, quatro anos, por isso certamente aquele livro que ali tenho do Brazelton há-de dar-me a resposta".
E lá estava. Vou tentar passar a mensagem por palavras minhas, que me esqueci, cabeça minha, de copiar as citações. É mais ou menos isto: Por volta dos dois anos de vida, os bebés entram numa fase de negativismo e de afirmação da independência e da personalidade. É normal que passem a fazer birras sucessivas, que podem ter várias causas: quando não lhes é dado o que querem, quando falham na execução de uma tarefa ou quando o impedem de levar maus comportamentos adiante. Se estiver cansado, com fome ou com sono as birras tenderão a acontecer com mais frequência.
Mantenha-se firme. É fundamental. Quando é não, é não... Se a birra persistir, tente levar a criança para um local seguro e deixe-a ficar. Ignore a birra. Não estabeça qualquer contacto com a criança birrenta. Quando passar, acarinhe-a. Mas não ceda.
Esta fase deverá passar, na maioria das crianças, lá pelos quatro ou cinco anos.
Fiquei esclarecida...mas continuei preocupada. Só pensava: "vamos ter que aturar as birras daquele senhor por mais três anos?"
Só nos resta mesmo ignorar. Pode ser que se discipline e aprenda a autocontrolar-se.