Um fado
Nesta confusa e agitada manhã de Inverno, constato a bandalheira que grassa nesta Lisboa, “terra de ninguém”. A cada recanto das ruas alfacinhas, o lixo acumula-se aos molhos, amontoado pelo vento, ou por qualquer mais zeloso comerciante. A cidade parece-me triste, ainda adornada pelas descoloradas decorações natalícias, apagadas, à espera de uma devida recolha.
Panorama mais deprimente só é possível quando a tudo isto se juntam os despojos de uma latina e “encarniçada” campanha eleitoral, que habitualmente apodrecem durante meses, esvoaçando nas paredes, painéis e candeeiros de Lisboa.
Falamos do mesmo há séculos, mas a civilidade tarda.
Panorama mais deprimente só é possível quando a tudo isto se juntam os despojos de uma latina e “encarniçada” campanha eleitoral, que habitualmente apodrecem durante meses, esvoaçando nas paredes, painéis e candeeiros de Lisboa.
Falamos do mesmo há séculos, mas a civilidade tarda.