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As primeiras frases de um livro são decisivas para nos prenderem a atenção. Houve escritores galardoados que nunca aprenderam esta técnica – Thomas Mann é um exemplo entre muitos. Mas outros, como Graham Greene, foram exímios em cultivá-la. Reparem só no fabuloso início de um dos seus romances menos célebres – Assassino a Soldo: «Matar não significava muito para Raven. Era apenas um novo trabalho. Era preciso ser cauteloso. Era preciso usar a cabeça. Não era um gesto de ódio.»
E por aí fora. O leitor está conquistado: quer saber tudo sobre Raven. E não descansa enquanto não chega ao fim.
E por aí fora. O leitor está conquistado: quer saber tudo sobre Raven. E não descansa enquanto não chega ao fim.