Onde está Mendes?
A embrulhada em que se viu envolvida a Câmara Municipal de Lisboa ainda não motivou um único comentário substantivo, que eu saiba, do presidente do PSD, o principal responsável pela escolha daquela equipa autárquica. Marques Mendes não pode ignorar que está em xeque a credibilidade da maior autarquia do País, bem como daquela equipa que serviu de exemplo para afastar aqueles que ele considerava serem maus exemplos. Esta equipa de vereadores tem o dedo do líder do PSD, sabe-se até o que isso custou ao próprio Carmona Rodrigues. O actual presidente da CML viu-se, desde o princípio, completamente manietado pela necessidade de Mendes e do PSD/Lisboa em imporem as suas escolhas, não tendo sequer palavra a dizer sobre com quem poderia ou não vir a trabalhar.
Tudo isto num processo que começou, como se sabe, com os afastamentos de Pedro Santana Lopes, Helena Lopes da Costa e Pedro Pinto da corrida à CML. Três pessoas que, ou muito me engano, ou estarão neste momento a ver no que isto vai dar. Isso é certo. É que, caso Carmona não se aguente à frente da CML, Santana e 'sus muchachos' avançam para o terreno e serão os primeiros a querer, secretamente numa primeira frase, e depois às claras, que haja eleições antecipadas em Lisboa. Um cenário nada utópico nas mentes santanistas e que devia merecer todos os cuidados preparatórios da parte de Marques Mendes.
Não esqueçamos que Marques Mendes entrou, e bem, numa cruzada pela credibilização da vida autárquica, tendo até negado a Isaltino Morais e Valentim Loureiro as candidaturas sob a chancela do PSD, pelo que não se compreende agora o seu silêncio. Não esqueçamos também que este processo das buscas da Polícia Judiciária na CML acontece numa altura em que Carmona Rodrigues já não tem a maioria no executivo, após o episódio que envolveu Maria José Nogueira Pinto, que se recusou a aceitar pressões nunca desmentidas da parte do líder do PSD na constituição da equipa que ia liderar o projecto da Baixa-Chiado. Nogueira Pinto ficou sem os seus pelouros na CML, mas deixou Carmona numa situação extremamente frágil perante a oposição interna. Que não se cansará de pedir a sua saída.
Tudo isto num processo que começou, como se sabe, com os afastamentos de Pedro Santana Lopes, Helena Lopes da Costa e Pedro Pinto da corrida à CML. Três pessoas que, ou muito me engano, ou estarão neste momento a ver no que isto vai dar. Isso é certo. É que, caso Carmona não se aguente à frente da CML, Santana e 'sus muchachos' avançam para o terreno e serão os primeiros a querer, secretamente numa primeira frase, e depois às claras, que haja eleições antecipadas em Lisboa. Um cenário nada utópico nas mentes santanistas e que devia merecer todos os cuidados preparatórios da parte de Marques Mendes.
Não esqueçamos que Marques Mendes entrou, e bem, numa cruzada pela credibilização da vida autárquica, tendo até negado a Isaltino Morais e Valentim Loureiro as candidaturas sob a chancela do PSD, pelo que não se compreende agora o seu silêncio. Não esqueçamos também que este processo das buscas da Polícia Judiciária na CML acontece numa altura em que Carmona Rodrigues já não tem a maioria no executivo, após o episódio que envolveu Maria José Nogueira Pinto, que se recusou a aceitar pressões nunca desmentidas da parte do líder do PSD na constituição da equipa que ia liderar o projecto da Baixa-Chiado. Nogueira Pinto ficou sem os seus pelouros na CML, mas deixou Carmona numa situação extremamente frágil perante a oposição interna. Que não se cansará de pedir a sua saída.