Lamento dizê-lo
Mas se progressivamente fui perdendo pachorra para ler Paulo Gorjão, ainda menos a tenho para as alturas cada vez mais recorrentes em que insiste no loop das suas obsessões e repetições ad nauseam. Que uma delas envolva pessoas que morreram em circunstâncias trágicas e não tiveram ainda sequer direito a funeral, parece-me doentio.
Não sei o que acha que consegue com isto mas, na parte que me diz respeito, só me resta desejar-lhe, como fazem os chineses, que atravesse «tempos tão interessantes» como aqueles que os camaradas, amigos e familiares dos falecidos neste momento infelizmente atravessam.