Irão premiar a fraude?
Vítor Ramalho, dirigente distrital do PS/Setúbal, veio apontar o dedo crítico ao PCP a propósito da saída de Carlos de Sousa. "A lei possibilita a renúncia dos autarcas, mas como acto voluntário. O PCP utiliza métodos que a lei não consente, ao impor publicamente essa renúncia", declarou Ramalho ao Diário de Notícias, acrescentando: "Esta situação implica uma fraude à lei."
Certíssimo. Agora só falta o PS ser coerente com estas palavras, forçando a realização de eleições intercalares em Setúbal. A menos que pretenda premiar a "fraude à lei" que o seu líder distrital tão eloquentemente denunciou.