Um Expresso curto
Menos 30% de «área de texto» é muito, mas muito, menos texto. De acordo com a notícia de hoje do DN, esta alteração no novo formato do Expresso visa «facilitar a leitura». Tenho muitas dúvidas de que os leitores do jornal queiram a sua leitura mais facilitada. É uma opção de combate ao inimigo com as suas próprias armas, já que o Sol se prevê também de fácil digestão. Mas uma aposta arriscada.
Para mais, com um O Independente que parece já ter sido finalmente comprado e que - segundo me disseram - terá o Pedro Rolo Duarte como Director, com grandes mudanças no horizonte.
Repito. Menos 30% de texto é muito menos texto. Dia 9 de Setembro, vamos ver como isso se reflecte naquilo que realmente interessa: as notícias e as reportagens. O que os leitores do Expresso querem, ou pelo menos o que eu queria, era que depois de o tirar do saco de plástico descobrisse lá dentro alguma coisa para ler. Por 3€, não quero mais bonecos mas mais "cachas", mais artigos de fundo e análise. A ver vamos. Pode ser que seja possível ter o Sol na eira e a chuva no nabal.