segunda-feira, maio 22, 2006

Homens de todo o mundo, uni-vos

Venho desta forma expressar a minha solidariedade para com o João. A minha mulher também me arrastou para o Jamor.
Eu andei a semana toda a bater o pé... Que não senhor, que aquilo era o grau zero da inteligência, era a alienação total, que me fazia lembrar as cerimónias nazis, que era propaganda rasca e publicidade grátis a um banco.
A minha mulher olhou para mim e disparou um "Faz como quiseres..." que, como todos os homens casados sabem, é a frase que declara a abertura das hostilidades, a greve de sexo, e outros crimes de guerra horripilantes.
A minha sorte foi a Beatriz, a minha filha de dois anos, que às cinco da tarde já estava farta. Foi o pretexto ideal para desaparecer. A minha mulher ficou lá, com as amigas.

P.S. O que me vale é que um dia antes tinha ficado até à meia noite a jogar num relvado sintéctico. Senão hoje seria um homem perdido para o futebol.