Manhã perfeita de Domingo
A casa está silenciosa. Num extremo estou eu, no computador; no outro, os miúdos, no computador e na play station. De repente, uma seta de culpa acerta-me no peito: deveríamos estar a inter-agir como as famílias nas crónicas do Daniel Sampaio, penso. Levanto-me, atravesso o corredor e vou dar-lhes uns beijos nas bochechas. Eles nem desviam os olhos dos ecrãs. Percebo que estão ocupados a matar umas pessoas e volto para o meu computador.