Angola é deles
Pode parecer estranho, para alguns, que Santos Ferreira tenha recolhido um apoio tão expressivo dos principais accionistas apesar de, ao contrário de Miguel Cadilhe, não ter apresentado o seu plano estratégico para o crescimento do banco. No entanto, eles sabem bem para onde vão. E as palavras eram desnecessárias para quem lá está dentro.
Enquanto a estratégia da equipa liderada por Cadilhe assentava essencialmente no reforço da componente comercial do banco numa lógica de Nova Rede, a aposta chave da equipa vencedora é Angola. Território onde os responsáveis socialistas têm, neste momento, excelentes relações com o poder económico (E político. Como sabemos, neste caso vai dar ao mesmo).
Angola sempre foi a carta mais importante no baralho desde o lançamento da OPA por Paulo Teixeira Pinto. É esse o principal mercado alvo para a expansão do nosso sistema financeiro. E é dele que depende, também, o sucesso do plano de negócios do BPI. Se as perspectivas de crescimento em Angola falharem, as promessas feitas por Fernando Ulrich de criação de valor para os seus accionistas, que serviram de arma na defesa contra a OPA, caem por terra.
Para o BCP, a Sonangol é um parceiro determinante. A entrada de Manuel Vicente na Assembleia Geral do Millenniumbcp e o peso da carteira de acções da petrolífera são importantes, mas não reflectem a verdadeira dimensão do que se vai seguir. Começou uma guerra sem quartel entre os dois bancos em África. Guerra essa que as negociações para uma fusão procuraram evitar, conseguindo apenas adiar.
Angola sempre foi a carta mais importante no baralho desde o lançamento da OPA por Paulo Teixeira Pinto. É esse o principal mercado alvo para a expansão do nosso sistema financeiro. E é dele que depende, também, o sucesso do plano de negócios do BPI. Se as perspectivas de crescimento em Angola falharem, as promessas feitas por Fernando Ulrich de criação de valor para os seus accionistas, que serviram de arma na defesa contra a OPA, caem por terra.
Para o BCP, a Sonangol é um parceiro determinante. A entrada de Manuel Vicente na Assembleia Geral do Millenniumbcp e o peso da carteira de acções da petrolífera são importantes, mas não reflectem a verdadeira dimensão do que se vai seguir. Começou uma guerra sem quartel entre os dois bancos em África. Guerra essa que as negociações para uma fusão procuraram evitar, conseguindo apenas adiar.
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