Sem margem
"Je voudrais dire combien j’ai été heureux de recevoir à déjeuner le Premier ministre portugais, futur Président de l’Union à partir du mois de juillet prochain. J’avais eu le plaisir d’être reçu par lui à Lisbonne et l’on peut dire que nous avons fait un tour d’horizon qui s’est traduit par une très grande convergence de vues. Nous sommes d’accord sur le fait d’aller vite pour débloquer la situation institutionnelle, nous sommes d’accord pour un nouveau Traité, bref, permettant de sortir de l’impasse institutionnelle et cet accord est d’autant plus important que s’il a lieu au Conseil européen des 21 et 22 juin, c’est la présidence portugaise qui aura à le concrétiser au cours du deuxième semestre de l’année 2007. J’ai dit également ma disponibilité au Premier ministre portugais pour me rendre au mois de juillet à un dîner avec le Président Lula dans le cadre du Sommet Brésil/Europe où le Premier ministre Sócrates a bien voulu m’inviter".
As palavras são de Nicolas Sarkozy, numa conferência de imprensa conjunta com José Sócrates, hoje em Paris, e acho que não deixam muitas dúvidas sobre o que vem aí. Um Tratado Constitucional europeu simplificado, aprovado no Parlamento e a pôr em prática até 2009. Ou muito me engano ou esta é a próxima pirueta do Governo de José Sócrates. A seguinte será o retrocesso na Ota (com a consequente queda de Mário Lino). Ambas devido ao magistério de influência de Cavaco Silva, que muitos tendem a menosprezar mas não irão tardar em reconhecer. Parece-me cada vez mais óbvio que o Presidente não quer um referendo à Europa e também não quer que se construa a Ota. Vamos ver quanto tempo irá demorar Sócrates a render-se a algumas evidências. Quanto mais tarde, pior.
As palavras são de Nicolas Sarkozy, numa conferência de imprensa conjunta com José Sócrates, hoje em Paris, e acho que não deixam muitas dúvidas sobre o que vem aí. Um Tratado Constitucional europeu simplificado, aprovado no Parlamento e a pôr em prática até 2009. Ou muito me engano ou esta é a próxima pirueta do Governo de José Sócrates. A seguinte será o retrocesso na Ota (com a consequente queda de Mário Lino). Ambas devido ao magistério de influência de Cavaco Silva, que muitos tendem a menosprezar mas não irão tardar em reconhecer. Parece-me cada vez mais óbvio que o Presidente não quer um referendo à Europa e também não quer que se construa a Ota. Vamos ver quanto tempo irá demorar Sócrates a render-se a algumas evidências. Quanto mais tarde, pior.