Há taras piores, não há?
Amanhã, o meu dia e o dos infelizes que estiverem nas imediações vai começar como de habitual na data: Coloco o botão da aparelhagem uns bons décibeis acima do normal para o ouvido humano. Insiro o segundo CD com as gravações dos acontecimentos no Largo do Carmo, naquele momento em que Salgueiro Maia manda disparar as rajadas das autometralhadoras. É um tonitruante barulho capaz de acordar um cemitério inteiro. Depois, numa passagem à Dj, mudo para o vinil e aí vai a Internacional, cantada pelos participantes de um congresso do Partido Comunista Iuguslavo, com breve discurso do Marechal Tito. Até agora, nem vizinhos nem polícia interromperam esta cerimónia. Amanhã, a ver vamos.
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