Diálogo muito (in)discreto
Depois de acusações mútuas durante o debate do Orçamento do Estado para 2007, José Sócrates e Luís Marques Mendes ficaram ontem mais de meia hora a falar, na porta das traseiras da Assembleia da República. Estavam os dois praticamente sozinhos, eram nove da noite. A alguns passos de distância estavam apenas Zeca Mendonça, assessor de sempre do PSD, e, quase no fim da conversa, Pedro Vinha da Costa. De que falariam os dois políticos, que horas antes se digladiaram, enquanto o primeiro-ministro aproveitava para puxar de um cigarro? Uma coisa é certa, o azedume que durou toda a tarde foi substituído por uma conversa muito amena.