As voltas do Nobel (II)
É certo que a Academia Nobel premiou nomes indiscutíveis da literatura universal. Como Yeats (1923), Shaw (1925), Mann (1929), Pirandello (1934), O’Neill (1936), Hesse (1946), Eliot (1948), Camus (1957), Beckett (1969), Soljenitsine (1970), Neruda (1971), Boll (1972), García Márquez (1983) e Brodsky (1987). Já nos últimos anos, foram distinguidos os excelentes Naipaul (2001) e Coetzee (2003). Mas também receberam o Nobel ilustres anónimos como Bjornson, Heyse, Heidenstam, Spitteler, Reymont, Deledda, Unset e Karlfeldt, que hoje ninguém sabe quem são. Enquanto de fora ficaram gigantes das letras como Tolstoi, Joyce, Kafka, Borges, Yourcenar, Gorki, Proust, Brecht, Orwell, Lorca, Mishima, Céline, Greene, Pound e Nabokov (foto). Já para não falar do nosso Fernando Pessoa, que seria muito mais representativo da qualidade da literatura portuguesa do que José Saramago, galardoado em 1998.