Grande medricas
Alberto João Jardim desiludiu-me: esperava sinceramente que o Grande Líder madeirense aproveitasse mais uma festa do Chão da Lagoa - que nenhum presidente nacional do PSD visita desde 2000, não vá aquilo ser contagioso - para soltar enfim o grito do Ipiranga, quebrando as últimas amarras do Funchal ao jugo colonial de Lisboa. Nada disso aconteceu: Jardim limitou-se às arengas do costume, que já não aquecem nem arrefecem, perdendo assim uma excelente oportunidade para se declarar imperador da Madeira e seus domínios (Porto Santo, Desertas e Selvagens) e desperdiçando também a perspectiva de uma presença autónoma do arquipélago no próximo Mundial de Futebol. Só para nos vermos livres dele, até lhe cedíamos o Cristiano Ronaldo sem regatear...
Afinal ainda não foi desta. Grande medricas que aquele gajo me saiu.