Tempo de abutres

Uma jornalista de televisão vai de férias a um país africano. Logo os abutres a espreitam, a fotografam e fazem capa com ela para venderem papel, sugerindo as mais desvairadas teses sobre a vida privada da pessoa em causa, com a qual ninguém tem nada a ver. Outra jornalista, também da TV, vai simplesmente dançar a uma discoteca. E logo os abutres voltam a atacar, de câmara em riste, indiferentes aos pedidos dela para a deixarem tranquila. As fotos são publicadas, para não variar, entre reles insinuações sobre a vida íntima da jornalista. Decerto outra excelente ocasião para vender papel...
Tempo de abutres, este em que vivemos.