Dia negro
Ontem foi um dia negro para a Europa. Pelos menos para aqueles que, como eu, têm esperança que o melhor continente do mundo consiga encontrar coragem para mudar e continuar a sê-lo durante muitos mais séculos. O recuo de Villepin, patrocinado pelo nefasto Chirac, é do mais lamentável que há, sobretudo para quem considera que são as forças geralmente ditas de Direita que têm maior capacidade de reformar os modelos esgotados do pós-guerra. Em França, a minha esperança vai para Sarkozy, mas desconfio que será mais uma vez de Inglaterra, a mesma Inglaterra de Thatcher, que virá a ruptura, agora com David Cameron. Esperemos que contamine o resto do continente, a começar por Portugal e pelo PSD, que bem precisa.