Na infância chegávamos ao céu
Fosse Outono, Inverno, Verão ou Primavera, o ritual repetia-se diariamente nos intervalos da escola. Era pegar num ramo caído de uma árvore ou numa pedra mais roliça e, na terra, desenhar o mesmo formato. O jogo da macaca. O trabalho que dava encontrar a pedrinha lisa para a qual olhávamos sabiamente e pensávamos que com aquela não íamos falhar as fronteiras traçadas. Não perder o equilíbrio, não colocar a mão no chão ou pisar fora dos limites as casas, eram técnicas melhor dominadas. Quadrado a quadrado, ganhava quem primeiro chegasse ao céu. Na infância, o topo e o céu, em formato oval, estavam no simples jogo da macaca ou pé-coxinho.