quarta-feira, novembro 07, 2007

Sem paciência para companhias masculinas


Depois do André, desafia-me agora o Pedro Sales a uma nova investida na mais interessante corrente blogosférica dos últimos meses.
Pois que livro tenho eu à mão? As Lições dos Mestres, de George Steiner. Azar: tem menos de 161 páginas. Venha outro. Cá está ele: Contra as Pátrias, de Fernando Savater. Azar outra vez: a página 161 só tem um título. Que mais? Abro Orlando, de Virginia Woolf. Edição Relógio d'Água, 1994, tradução de Ana Luísa Faria (já alguma vez disse que gosto muito desta tradutora?).

Quinta frase completa. Ei-la:
"Porque verdade, verdadinha (e era notável ver a presteza com que, descobrindo pertencerem ambas ao mesmo sexo, Nell mudara de atitude, pondo de parte os seus ares melancólicos e suplicantes), verdade, verdadinha, não estou hoje com disposição para companhias masculinas."

Tem mesmo piada, esta. E siga a dança: convoco desta vez o Filipe, o João, a Isabela, a Fátima e a Rititi.
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Aos eventuais interessados: a fotografia é de uma senhora chamada Sophie Marceau. Não sei se conhecem. Figura aqui naturalmente por também ser leitora de Virginia Woolf.

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