Ninguém morre em política
Na vida política, todos os obituários são prematuros. Repare-se em Luís Filipe Menezes: vilipendiado no congresso do PSD do Coliseu dos Recreios, em 1995, renasceu das cinzas como autarca modelo elogiado pela própria oposição por ter transformado Gaia, que era uma espécie de pátio das traseiras do Porto, numa cidade moderna, dinâmica e vibrante. Um dos parceiros de partido que o vaiaram com estrondo em 1995, Rui Gomes da Silva, faz hoje parte da sua Comissão Política. Repare-se em Santana Lopes: arrasado em todos os editoriais de toda a imprensa respeitável em 2005, ei-lo renascido como líder parlamentar do PSD, preparando-se já para defrontar Sócrates no plenário de São Bento enquanto legiões de jornalistas mendigam a mínima frase que possa sair-lhe dos lábios, como se fosse um astro de Hollywood.
Estes dois “mortos” ainda mexem muito. E vão fazer vítimas no campo oposto. Instalem-se nos vossos lugares e preparem-se para ver.
Estes dois “mortos” ainda mexem muito. E vão fazer vítimas no campo oposto. Instalem-se nos vossos lugares e preparem-se para ver.
Etiquetas: Política