Os crânios de Bruxelas decidem por nós
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O que cai neste tratado? Só uma simbologia formal, relacionada com o hino (que mesmo assim continua a ser tocado, e ainda bem, pois é um prazer ouvir Beethoven), com a bandeira (que continua a ser hasteada em todos os edifícios oficiais) e com a designação do ministro “europeu” dos Negócios Estrangeiros, que passa a chamar-se “alto-representante”. Mantém-se quase tudo o resto. Haverá um presidente “europeu” fixo, que poderá exercer funções durante cinco anos. A regra da maioria qualificada sobrepõe-se à da unanimidade nas decisões tomadas pelo Conselho Europeu. Abandono do princípio de um comissário europeu por cada Estado-membro. Etc, etc. A diferença é só de designação. Mas já não precisaremos de decidir: os crânios da super-estrutura dirigente decidiram e decidirão por nós.
Etiquetas: Europa