Deitar os foguetes e apanhar as canas
Ontem, cinco de Outubro, numa entusiástica homenagem ao nosso impoluto regime, o anfitrião Cavaco afirmou à televisão e aos populares que aquele Palácio de Belém era um genuíno símbolo da república. E eu que pensava que o símbolo do regime era a rotunda ou a varanda municipal.
A seguir, na mesma reportagem televisiva, uma veneranda e obrigada testemunha do evento declarou peremptória que o Palácio de Belém, na sua experiente e viajada perspectiva, era um dos mais belos palácios do mundo... Razão tem o presidente na afirmação da emergência do ensino. O mesmo almejava D. Pedro V há cento e cinquenta anos e no entanto continuamos um país de xicos espertos e papalvos.
A seguir, na mesma reportagem televisiva, uma veneranda e obrigada testemunha do evento declarou peremptória que o Palácio de Belém, na sua experiente e viajada perspectiva, era um dos mais belos palácios do mundo... Razão tem o presidente na afirmação da emergência do ensino. O mesmo almejava D. Pedro V há cento e cinquenta anos e no entanto continuamos um país de xicos espertos e papalvos.
Etiquetas: Política, Quotidiano