quarta-feira, setembro 05, 2007

O olho vigilante da censura


Tintim no Congo é racista? É. Deve ser retirado das prateleiras? Claro que não. Se o fizéssemos, toda a obra de Rudyard Kipling, por exemplo, teria igualmente que ser alvo da censura “politicamente correcta”. Aliás, como recentemente salientava um leitor do El País, se víssemos bem à lupa, livro atrás de livro, talvez só escapassem aos rigores da censura pós-moderna O Principezinho, de Saint-Exupéry, e as obras de Paulo Coelho e Corín Tellado.
É nesse mundo asséptico que pretendemos viver? Eu não quero.