
O português acaba de ser despromovido a "quinto idioma da Península" (após o castelhano, o catalão, o galego e o basco) por
D. Pilar del Rio, consorte de
José Saramago e recém-nomeada presidente (ela faz questão de ser tratada por "presidenta") da Fundação que leva o nome do marido. Numa entrevista concedida à jornalista Isabel Lopes, do
Expresso, D. Pilar falou sempre "num castelhano cerrado": nem o convívio de 21 anos com Saramago a tornou praticante deste "quinto idioma". Mas ainda bem que o idioma existe: sem português não teria havido Nobel nem haveria fundação nem tanta projecção mediática sobre esta mulher que se gaba de ter oferecido "um continente" ao autor de
Levantado do Chão e de ter chegado ao comunismo "pela caridade do catolicismo". Sempre "num castelhano cerrado".
Por supuesto...