Este homem intriga-me
Dias depois da notícia de que Paulo Teixeira Pinto tinha abandonado a Opus Dei dá-se a sua tentativa de tomada do poder no BCP.
O facto de, até ver, Teixeira Pinto ter saído derrotado contra o seu ex-correligiário da Obra, Jardim Gonçalves, não tira nada àquilo que verdadeiramente me intriga: a Opus Dei remete para o campo da fé e da obediência baseada na aceitação de dogmas existenciais; o BCP é um banco, que visa dar dinheiro a ganhar aos seus accionistas. Sair da Opus Dei para tentar tomar o poder no BCP não é um pouco como matar o pai e a mãe para ir ao baile do orfanato?