Presidência com griffe
O Paris Match desta semana é um monumento ao marketing político. A capa mostra a família Sarkozy numa das salas douradas do Eliseu e anuncia as primeiras fotos privadas. Louros, altos, vestidos de seda em tons azul e branco, confiantes e sorridentes, a imagem do casal e dos filhos adolescentes remete de imediato para os Kennedy.
Lá dentro, a reportagem é tudo menos privada: depois da cerimónia de tomada de posse, o presidente da França organizou um concerto exclusivo. Um grupo de cordas, os músicos vestidos a rigor, ataca uma partitura do bisavô de Cécilia. Esta posa estática e misteriosa no centro da sala de festas, vestido de seda Prada, sapatos rasos e aparentando não ter maquilhagem. O único sinal da privacidade que a capa anuncia será o casaquinho de malha da primeira-dama, pousado sobre os ombros, e a pose do marido, meio curvado, com um braço aberto de quem diz: "Tudo isto é para ti".
Temos muito que aprender com os franceses.
Lá dentro, a reportagem é tudo menos privada: depois da cerimónia de tomada de posse, o presidente da França organizou um concerto exclusivo. Um grupo de cordas, os músicos vestidos a rigor, ataca uma partitura do bisavô de Cécilia. Esta posa estática e misteriosa no centro da sala de festas, vestido de seda Prada, sapatos rasos e aparentando não ter maquilhagem. O único sinal da privacidade que a capa anuncia será o casaquinho de malha da primeira-dama, pousado sobre os ombros, e a pose do marido, meio curvado, com um braço aberto de quem diz: "Tudo isto é para ti".
Temos muito que aprender com os franceses.