Soares ainda é "fixe"
O jantar do aniversário do PS, daqui a pouco, será, muito mais do que um repasto comemorativo, um autêntico desagravo. Ainda por cima com Mário Soares como convidado especial. Querem apostar?
A organização chegou a prever mil pessoas, depois 1400, e agora, segundo consta, estarão cerca de 2400 almas socialistas enfiadas num qualquer recinto de Lisboa a aplaudir o seu grande timoneiro. O ambiente só muito dificilmente será de festa. Mas quem melhor do que Soares para tentar desdramatizar as coisas? O mesmo Soares que teve mau perder nas Presidenciais e que se remeteu depois a um profundíssimo silêncio, só interrompido para falar há uns meses sobre as suas apostas literárias, o barco, a casa de férias e os seus projectos pessoais, deixando de fora as trapalhadas que envolveram o seu avanço para nova corrida a Belém, coroada com um humilhante terceiro lugar, depois de Cavaco Silva e de Manuel Alegre.
Agora, contudo, e tratando-se do aniversário do partido, Soares faz falta. E pode fazer a diferença numa altura destas. Nada melhor do que lembrar o passado, assoprar umas velas e dar o palco a um político que pode ser do passado mas é muito "fixe"...
A organização chegou a prever mil pessoas, depois 1400, e agora, segundo consta, estarão cerca de 2400 almas socialistas enfiadas num qualquer recinto de Lisboa a aplaudir o seu grande timoneiro. O ambiente só muito dificilmente será de festa. Mas quem melhor do que Soares para tentar desdramatizar as coisas? O mesmo Soares que teve mau perder nas Presidenciais e que se remeteu depois a um profundíssimo silêncio, só interrompido para falar há uns meses sobre as suas apostas literárias, o barco, a casa de férias e os seus projectos pessoais, deixando de fora as trapalhadas que envolveram o seu avanço para nova corrida a Belém, coroada com um humilhante terceiro lugar, depois de Cavaco Silva e de Manuel Alegre.
Agora, contudo, e tratando-se do aniversário do partido, Soares faz falta. E pode fazer a diferença numa altura destas. Nada melhor do que lembrar o passado, assoprar umas velas e dar o palco a um político que pode ser do passado mas é muito "fixe"...