Sabem que mais? Batatas!
Estou assim a modos que um bocadinho farto dessa conversa do «não há oposição» e do «Oh, já estou cansado de esperar por um D. Sebastião, quer venha ou não». Não tenho querido expressar-me porque, sabe quem me conhece e vocês agora, estou profissionalmente ligado ao PSD e a Marques Mendes. Mas ninguém me encomenda sermões e muito menos os censura. Dito isto, acho que já chega de tomarem a nuvem por Juno. José Sócrates tem oposição: Não é uma oposição como gostariam os santanistas, os menezistas, os borgianos, os cavaquistas, os portistas e tutti quanti? Azar o vosso e azar o deles. Quem continua a martelar no mesmo, ou seja, de que em volta ou contra Sócrates só existe o deserto, não enxerga a realidade partidária nacional e o aparelho do PSD. Quanto ao CDS-PP e ao hipotético novo partido da direita, do centro-direita ou lá o que queiram chamar-lhe, é um tema muito útil para desbloqueador de conversa ou vender papel, mas para o resto tão útil como um GPS no deserto do Gobi.
As eleições de 2009 vão ser decididas de acordo com o diferencial entre o que foi prometido aos portugueses e o que foi alcançado pelo Governo. E o Governo não alcançará o que prometeu porque chegou ao meio da legislatura e chegará ao seu fim sem fazer as reformas que devia ter feito e com um modelo de crescimento assente nas exportações, não na criação de riqueza. Em suma, dependente da permanência da Autoeuropa e dos seus sucedâneos. Não gera emprego, não gera conhecimento, não gera inovação, não gera empreendedorismo. Gera, isso sim, perda de poder de compra, a mesma burocracia de sempre e uma esquizofrenia entre o dito e o não feito que os portugueses sentem todos os dias.
As eleições de 2009 serão decididas entre José Sócrates e Luís Marques Mendes. Depois, Jerónimo de Sousa se a saúde o permitir e o inevitável e inefável Francisco Louçã. Querem mais oposição do que aquela que existe e vai existir? Estão nervosos, carentes, necessitados de inspiração para um qualquer desígnio colectivo? Juntem-se a Paulo Portas e Santana Lopes. Depois, não venham é pedir batatinhas.
As eleições de 2009 vão ser decididas de acordo com o diferencial entre o que foi prometido aos portugueses e o que foi alcançado pelo Governo. E o Governo não alcançará o que prometeu porque chegou ao meio da legislatura e chegará ao seu fim sem fazer as reformas que devia ter feito e com um modelo de crescimento assente nas exportações, não na criação de riqueza. Em suma, dependente da permanência da Autoeuropa e dos seus sucedâneos. Não gera emprego, não gera conhecimento, não gera inovação, não gera empreendedorismo. Gera, isso sim, perda de poder de compra, a mesma burocracia de sempre e uma esquizofrenia entre o dito e o não feito que os portugueses sentem todos os dias.
As eleições de 2009 serão decididas entre José Sócrates e Luís Marques Mendes. Depois, Jerónimo de Sousa se a saúde o permitir e o inevitável e inefável Francisco Louçã. Querem mais oposição do que aquela que existe e vai existir? Estão nervosos, carentes, necessitados de inspiração para um qualquer desígnio colectivo? Juntem-se a Paulo Portas e Santana Lopes. Depois, não venham é pedir batatinhas.