
No seguimento do propalado fim da História, assumimos conformadamente a liberal e democrática segmentação social, das classes que agora se designam como A, B, C, D… com base na capacidade de consumo do indivíduo. Nada é mais importante, nem a felicidade das pessoas. Esta perspectiva geométrica, mecânica e utilitária da sociedade torna-se cada vez mais implacável, imperial. No "moderníssimo" Portugal de hoje, a felicidade pechisbeque está acessível a (quase) todas as bolsas. Em doses individuais e empoacotadas com diferentes cores, calibres ou sabores. Com a chancela dos democráticos poderes neo-liberais e tecnocratas, do novo rotativismo.
Bom fim-de-semana.
Etiquetas: História, Política