Cheguei há pouco a casa, liguei a televisão na RTP1, e a primeira coisa que vejo é uma cena de um filme americano em que se joga poker, provavelmente numa prisão. Um dos jogadores baixa o jogo, mostra que tem três damas e a legenda mostra a seguinte frase: "três cabras, cabrões!". Fiquei a pensar como os tempos estão diferentes. Pensei em tardes de domingo de Inverno da minha infância e o que aconteceria se, ao ligarmos a televisão, esta frase tivesse surgido, no embaraço que causaria à minha família. Estarei excessivamente conservador? Será que até é bom para as crianças contactarem com este tipo de linguagem? O que é certo é que as palavras, neste caso os palavrões, perderam o peso de outrora e é pena que isso tenha acontecido.
Cheguei há pouco a casa, liguei a televisão na RTP1, e a primeira coisa que vejo é uma cena de um filme americano em que se joga poker, provavelmente numa prisão. Um dos jogadores baixa o jogo, mostra que tem três damas e a legenda mostra a seguinte frase: "três cabras, cabrões!". Fiquei a pensar como os tempos estão diferentes. Pensei em tardes de domingo de Inverno da minha infância e o que aconteceria se, ao ligarmos a televisão, esta frase tivesse surgido, no embaraço que causaria à minha família. Estarei excessivamente conservador? Será que até é bom para as crianças contactarem com este tipo de linguagem? O que é certo é que as palavras, neste caso os palavrões, perderam o peso de outrora e é pena que isso tenha acontecido.