quarta-feira, março 28, 2007

Do vinil ao digital numa mesa para muitos


Impressionistas? Digo, impressionados? Na ausência dos maravilhosos fotógrafos deste blog, foi a fotografia possível. Têm razão:pior era impossível. Eu estraguei o resto.
Pois foi mais um jantar de Corta-Fitas sem gravatas nem passwords. E um convidado de quem é difícil não simpatizar. Foi um prazer Rui Castro. Mesmo longe de Porto de Mós (viras à esquerda a seguir ao sinal), o Duarte não se livrou das graçolas do costume, do cabrito, das batatinhas, isso é que é comida, nem dos pratos ou dos vinhos. Ter um gastrónomo entre nós é um privilégio.
A blogoesfera tem destas coisas. Gente que se encontra dentro e fora do blogger, que se cruza aqui e ali, que se importa, que se alegra com as vitórias, que se entristece com o sofrimento, que brinda à felicidade, aos convidados, a nós e à nossa vida. O blog é um pretexto, um fantástico pretexto para sair do blogger, beber gins tónicos, sumos de tomate, comer risotto ou penne, com cortes epistemológicos entre duas garfadas.
E rir, dizer mal, dizer bem, as mulheres (as giras), os blogs, quem nos lê, quem nos comenta (obrigada a todos) e as confidências que (também) nos unem.
Falou-se dos resultados do referendo ali do lado, com a "penalização da posse e consumo do pó de talco" a ganhar com um grande margem e discutiu-se o tema do próximo inquérito. Lamentavelmente estava a falar com alguém e não percebi nada.
A grappa final foi já tarde e a más horas, mas dias não são dias e nem todas as noites são assim.
E é tudo. Foi o relato possível. O nosso bem-haja aos nossos leitores. Também são eles que nos unem. Por cá, vamo-nos cruzando entre uma draft e um publish. Foi um prazer. Uma boa noite e mais um copo de água.

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