Marcelo entra no jogo
Depois de avançar com um site para intervir na campanha para o referendo de 11 de Fevereiro, o Assim Não, Marcelo Rebelo de Sousa e os seus amigos blogonautas (alguns eu sei quem são) resolveram internacionalizar-se. Marcelo tem dois vídeos no You Tube: o novo, sob o título "Resposta a Francisco Louçã", e o primeiro, que lançou o tal "sítio" (como lhe chama o ex-líder do PSD), que se chama "As Razões do Assim Não". Ambos os vídeos foram também linkados e postados em dois dos blogues mais vistos do País online, ambos de direita. No blogue da Atlântico e no 31 da Armada.
Marcelo demonstra assim ser o primeiro político em Portugal a compreender o fenómeno e a saber usá-lo, com algumas ajudas é certo. Lá fora, Ségolène Royal gravou uma mensagem de Ano Novo para difusão na Internet e Hillary Clinton também não se esqueceu dos sites quando há dias se lançou nas primárias norte-americanas. É caso para dizer que Marcelo já percebeu seguramente onde está o futuro. Será que o professor irá passar a usar estes meios para, ciclicamente, poder ter intervenções certeiras na actualidade política para além do seu programa na RTP1, mesmo após o referendo?
Já agora, uma sugestão e uma pergunta aos colaboradores de Marcelo nestas andanças: 1) Em relação ao primeiro vídeo, era escusado o professor dizer a hora, os minutos e os segundos em que decorria a gravação. Dá ideia de um homevideo muito rudimentar; 2) Quem será a menina que entrevista Marcelo no segundo vídeo? Pelo visionamento não dá para perceber o nome, porque o comentador refere-se à sua pseudo-entrevistadora (isto porque se presume que não seja uma jornalista, porque só faz uma única pergunta) muito depressa. Em abono da credibilidade do vídeo, era bom que se apresentasse, porque senão as semelhanças com o vídeo de Ségolène passam a ser muitas. No da candidata presidencial francesa a câmara tremia para dar a ideia que era um vídeo amador (quando aquilo foi mais que pensado pelos spindoctors), no do potencial candidato presidencial português de 2011 ou 2016 pode parecer uma simulação de uma entrevista, o que é mau. Do primeiro para o segundo vídeo nota-se a evolução. Marcelo sente-se muito mais confortável no papel de entrevistado do que sozinho a dirigir-se à Nação. Mesmo que, no caso, se trate de uma pseudo-entrevista.
Marcelo demonstra assim ser o primeiro político em Portugal a compreender o fenómeno e a saber usá-lo, com algumas ajudas é certo. Lá fora, Ségolène Royal gravou uma mensagem de Ano Novo para difusão na Internet e Hillary Clinton também não se esqueceu dos sites quando há dias se lançou nas primárias norte-americanas. É caso para dizer que Marcelo já percebeu seguramente onde está o futuro. Será que o professor irá passar a usar estes meios para, ciclicamente, poder ter intervenções certeiras na actualidade política para além do seu programa na RTP1, mesmo após o referendo?
Já agora, uma sugestão e uma pergunta aos colaboradores de Marcelo nestas andanças: 1) Em relação ao primeiro vídeo, era escusado o professor dizer a hora, os minutos e os segundos em que decorria a gravação. Dá ideia de um homevideo muito rudimentar; 2) Quem será a menina que entrevista Marcelo no segundo vídeo? Pelo visionamento não dá para perceber o nome, porque o comentador refere-se à sua pseudo-entrevistadora (isto porque se presume que não seja uma jornalista, porque só faz uma única pergunta) muito depressa. Em abono da credibilidade do vídeo, era bom que se apresentasse, porque senão as semelhanças com o vídeo de Ségolène passam a ser muitas. No da candidata presidencial francesa a câmara tremia para dar a ideia que era um vídeo amador (quando aquilo foi mais que pensado pelos spindoctors), no do potencial candidato presidencial português de 2011 ou 2016 pode parecer uma simulação de uma entrevista, o que é mau. Do primeiro para o segundo vídeo nota-se a evolução. Marcelo sente-se muito mais confortável no papel de entrevistado do que sozinho a dirigir-se à Nação. Mesmo que, no caso, se trate de uma pseudo-entrevista.