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Os anúncios de uma operadora de televisão por cabo sobre um pobre pai de família que é abandonado pela mulher e pelos filhos, cada um à sua vez, por não ter os
tais canais não podiam ser de pior gosto. Estes anúncios são um atentado à criatividade da publicidade que por cá se faz e não podiam ser mais básicos. Pior, vêm de uma operadora que funciona em sistema de partido único, sem concorrência e que regra geral presta um péssimo serviço. Tira canais do ar sem pré-aviso, muda as frequências e a ordenação dos mesmos e está numa lógica de
downgrading da sua própria oferta que só não tem consequências de maior porque a lógica de mercado não funciona naquele sector. O único vislumbre de concorrência era a Televisão Digital Terrestre cujo concurso continua em águas de bacalhau. É o
País Que Temos no seu melhor.