Quem pode, pode
A TAP pode. Apesar de o País estar como está. Apesar das rigorosas medidas de contenção a que toda a administração pública está sujeita. Apesar da boa gestão que o presidente Fernando Pinto tem imposto. Se a compra da Portugália por 140 milhões de euros revela pujança por um lado, coisa que não se via na empresa há muitos e bons anos (e que ficou também patente na tentativa de controle da Varig), levanta também uma velha questão, como o Rodrigo tão bem já fez notar, assim como o Blasfémias: ficamos mais uma vez reduzidos a uma companhia de bandeira. Depois da falência da Air Luxor, agora a venda da Portugália. Digo isto, reconhecendo que a TAP, tal como a RTP nos últimos tempos, tem tido uma gestão financeira apreciável.