O não de Cavaco Silva
Cavaco tem razão. Os princípios são princípios. A admissão da pena de morte como forma de justiça é uma barbaridade à qual o homem civilizado não pode ceder sob qualquer argumentação política ou pressão popular. Ser contra a pena de morte, para mim, separa os povos civilizados da barbárie. Por mais odioso e abjecto que seja o condenado. Nem sempre a coerência com os princípios dá votos, eu sei. E até poderão existir intrincados e prementes argumentos a favor da aplicação da pena, em casos “especiais” e “limite”. Mas para mim, definitivamente, não compete ao homem (instituição, estado) destinar a vida ou a morte de outro homem. As afirmações de Cavaco Silva são portanto totalmente coerentes e expectáveis.
PS: Era uma coisa deste género que o JPH devia ter escrito em vez da rasca traulitada que postou na sua glória fácil.