O prazer de rever bons filmes
Já vi a maioria dos filmes seleccionados por João Bénard da Costa para o interessante ciclo de cinema que a Fundação Gulbenkian programou para o seu Grande Auditório entre 4 de Novembro e 18 de de Fevereiro. Mas, para um cinéfilo, além do prazer de ver, existe sempre o prazer de rever. Irei assim rever com imenso prazer quatro filmes da minha vida: Esplendor na Relva, de Elia Kazan, um fabuloso melodrama com a sublime Natalie Wood (na foto, com Warren Beatty); Lilith, de Robert Rossen, que nos traz de volta a inesquecível Jean Seberg como protagonista de um amor impossível; A Desaparecida, de John Ford, talvez o melhor western de sempre; e Viagem a Itália, de Roberto Rossellini, candidato a melhor filme italiano de todos os tempos. Tenciono rever alguns outros, com destaque para Johnny Guitar (de Nicholas Ray), O Rio Sagrado (Jean Renoir) e Carta de uma Desconhecida (Max Ophuls). Mas aqueles quatro estão no topo da lista.