sábado, outubro 21, 2006

No meio da avalanche

Nesta autêntica avalanche informativa que agora são os sábados, com jornais semanários, e mais revistas, jornais diários, e mais revistas, reparei que a Notícias Sábado traz uma reportagem muito interessante sobre um dos mitos urbanos do momento, mito esse que tinha passado despercebido a muito boa imprensa. Falo de um artigo da autoria de Vera Moura sobre uma máquina chamada "Bimby" e que tive a oportunidade de ver funcionar em casa de amigos. Céptico como sou, comecei por dizer que nada substitui o dedo humano, mas acabei impressionado, porque a "coisa" faz praticamente tudo o que uma boa cozinheira ou um mestre fazem, até porque vem acompanhado de um livrinho com mil e uma receitas.
Amigos meus que compraram a "coisa" disseram-me que os vendedores confidenciaram que não há bom hotel ou restaurante no mundo civilizado que não tenha uma "coisa" daquelas escondida na cozinha, até porque parece que não se trata de um robot, apenas de uma máquina de triturar, cozer, etc, que garante que não ultrapassam os tempos de cozedura ideais para os alimentos não perderem as suas qualidades naturais. Será que o nosso Duarte já tinha ouvido falar daquilo? Aconselho-te que leias ou que experimentes. Eu comi (e bebi) de tudo, naquele serão em casa de amigos: do gaspacho à caipirinha, do chilli ao gelado. Pouco trendy, eu sei, mas genuíno. E tudo na tal "Bimby". Parecia um bimbo, parvo com as modernices de hoje em dia. Parte má: acho que a "coisa" custa uns 200 contos em moeda antiga. Assim até eu, que me gabo de saber fazer uns bifes e uns ovos, passava por bom cozinheiro...