A melhor série televisiva do momento

É, a par dos Sopranos, a melhor série televisiva do momento. Por motivos enunciados por Mario Vargas Llosa no El País do passado domingo: "24 é implacável na sua apresentação da classe governativa: ministros, generais, senadores, o próprio Presidente da República, são, com frequência, medíocres, corruptos, ineptos, ávidos, dispostos a sacrificar tudo para manter a sua quota de poder. Sem Jack Bauer e os seus companheiros da unidade antiterrorista, os conspiradores e inimigos dos Estados Unidos, movidos pelo fanatismo religioso ou pela simples codícia, venceriam todas as batalhas e fariam ajoelhar o sistema. Entre os próprios militares e polícias predomina uma visão pedestre do que está em jogo: é preferível não tomar decisões a tomá-las sempre que existe o risco de pôr em perigo a estabilidade burocrática. Ao contrário dos terroristas, que, sobretudo quando são árabes, mostram uma convicção de aço traduzida na sua predisposição ao martírio, os que seguram as rédeas do poder nos Estados Unidos parecem, com escassas excepções, pobres diabos incapacitados para as tarefas que têm sobre os ombros, sempre cheios de dúvidas, não tanto por escrúpulos morais e apelo à lei como pelo seu rasteiro horizonte intelectual e cívico, pelos seus mesquinhos apetites e pela sua falta de idealismo e de imaginação."
Tal como Vargas Llosa, sou fã do 24. Daqui a pouco passa mais um episódio. Vou vê-lo. Na 2.