quarta-feira, julho 26, 2006

Nem todos

Jorge Ferreira generaliza, aqui. Pelo menos no que me diz respeito. Gosto de ouvir Pacheco Pereira. Gosto de ler as crónicas de Pacheco Pereira. Mas acho o Abrupto tão ilegível como hieróglifos sem uma Pedra de Roseta.
Uma salada de fontes e bonecos, uma caldeirada de textos dele, de autores e de leitores, um sortido rico de fotos sobre o trabalho no Sri Lanka e no Burundi, tudo isto tem o condão de escorraçar-me.
Como diriam os marketeiros, «não devo fazer parte do público-alvo». Ou então, sou simplesmente obtuso e bronco. Inclino-me mais para esta segunda hipótese.
Não se infira, daqui, que aprovo o ataque pirata de que foi alvo. Pelo contrário: Citando uma personagem do regressado Lucky Luke, acho que o criminoso «devia ser pendurado alto e curto». Ou, pelo menos, enviado para um campo de trabalhos forçados na Guiana Francesa, depois de devidamente fotografado.